Olá. Outra vez de volta à minha beira!
Já não era esta a vez primeira,
Espero que seja este o último abandono.
E eu que nem sequer quero ser o teu dono.
Mas sempre aqui estás a ocupar a vagante.
Sempre estás a encontrar-me errante,
Neste mundo que criaste para me perder,
Quem sabe, amanhã morrer.
Cá estás a dar-me o que não desejo,
Não sei porque te deixo
Fazeres de mim o que vai na real gana,
Verdade ou mentira, sempre me engana.
Vá. Deixa-me viver o que sonho,
Que é tão pouco o que tenho.
E também com a miséria que peço,
Voltas logo e cá fico eu, no fundo do poço.
Maldita amiga da dor, do desgosto e da vida.
Porque é que não ficas num dia perdida,
Tal como fico sempre que me acompanhas,
Alimentando-te das minhas entranhas.
Vai. Adeus. Não terás mais para onde ir?
Com tanto sítio! Não me faças rir.
Vai. Deixa viver sozinho este coração...
Já viste logo com o que tu rimas,
SOLIDÃO...
Lurdes Silva
4 comentários:
O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
Nao existem fotografias da Festa ????
sim
Há alguma coisa!
Pouco!
Amanha publicarei o que consegui captar!
Obrigada pela sua atençao!
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