ARICADA
Com este blog pretendo divulgar a minha aldeia, as suas actividades quotidianas, monumentos e tradições...
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Alminha do calvário
Na Freineda este património de cariz religioso existe no Caminho do Calvário, junto ao mesmo, no lugar do mesmo nome.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Freineda há 40 anos!
Graças à amabilidade da Mariana Estêvão, que cedeu estes retratos, podemos apreciar momentos da vida da Freineda, lá pelo ano de 1975!
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
O Cruzeiro da Freineda
Retrato dos soldados freinedenses que foram lutar na 1ª Guerra Mundial e regressaram sãos e salvos. Em memória e agradecimento aos mesmos foi levantado o cruzeiro da Freineda. De pé, da esquerda para a direita temos:Abel Augusto Gonçalves, ???, José Figueiredo, Januário Augusto Ferreira. Em baixo, sentado: desconhecido.Estes dois desconhecidos, que segundo o Zé do Ti Abel não são da Freineda, poderiam ser o Adriano (foi Guarda Fiscal) que terá sido casado com a irmã da Adoração do Nobre e o outro o Dionísio (apelido), parente da Conceição "Samarras". Além disso outros freinedenses que não estão neste retrato terão estado na 1ª Guerra Mundial. Segundo informação do Sr. Mário Fonseca e concordado pelo Ti Zé Pereira é da sua lembrança o cruzeiro ter sido erguido em 1945. O cruzeiro terá sido mandado fazer ou encomendado pelo Capitão Vitor da Ti Amélia Pinto. Para a inauguração do cruzeiro terá sido feito um "drama" ensaiado pelo Zé Nobre, pai do Álvaro Nobre. Participaram no "drama", entre outros (digo eu), o Vitor da Amélia Pinto, a Teresa da Ti Sara, mãe da Albertina Jacob, a Rosa da Miuzela, filha da Luz da Miuzela.
“...é sim um cruzeiro, monumento ali colocado em memória e agradecimento aos combatentes freinedenses da primeira Guerra Mundial de 1914 que, em boa hora, regressaram todos sãos e salvos à sua terra natal. Quem não conheceu o Senhor Januário, aquele senhor de cigarro constante e morrão eterno ao canto da boca? Sim, aquele senhor que tinha a loja junto às escolas, na Lancha, e que o senhor professor Edmundo encarregava de vigiar os alunos nas suas curtas saídas. O senhor Januário foi um desses combatentes a quem a coluna granítica que ostenta a esfera armilar e a cruz de cristo (o dito cruzeiro) tão justamente homenageia.”
“...é sim um cruzeiro, monumento ali colocado em memória e agradecimento aos combatentes freinedenses da primeira Guerra Mundial de 1914 que, em boa hora, regressaram todos sãos e salvos à sua terra natal. Quem não conheceu o Senhor Januário, aquele senhor de cigarro constante e morrão eterno ao canto da boca? Sim, aquele senhor que tinha a loja junto às escolas, na Lancha, e que o senhor professor Edmundo encarregava de vigiar os alunos nas suas curtas saídas. O senhor Januário foi um desses combatentes a quem a coluna granítica que ostenta a esfera armilar e a cruz de cristo (o dito cruzeiro) tão justamente homenageia.”
Hélder Gonçalves
“Construido
com uma das matérias-primas abundantes na região (granito), o monumento ergue-se
num largo empedrado da aldeia de Freineda junto à capela de Santa Barbara com
forte inclinação. A base ou soco do pelourinho está semi-embebido no pavimento
devido à orografía do terreno. Este é constituido por três degraus poligonais
quadrangulares, sendo apenas dois destes mais visivéis sobre o qual se ergue
uma coluna de fuste quadrangular, sendo encimado por uma pirâmidie de quatro
faces rematada por uma esfera armilar igual á da bandeira de Portugal e
ostentando a cruz da ordem de Cristo. A separação do fuste principal e a
encimeira piramidal é feito através de um rebordo quadrangular em relevo e um
colarinho sulcavado sobre o qual se apoia o remate da cúpula do monumento.”
Edmundo Tavares
Mais uma fotografia do soldados freinedenses na Primeira Grande Guerra. Infelizmente ainda não consegui identificar nenhum, ou melhor, apenas um que também está na fotografia inicial com cinco elementos.
sábado, 8 de agosto de 2015
Torre sineira da Igreja de Freineda
Torre Sineira
Torre de grandes proporções, contígua à
igreja matriz, ficando-lhe a sul. Tem 4 janelas sineiras e dois grandes sinos
em bronze. Em cima do segundo corpo, no rebordo acima das janelas sineiras,
todos os anos as cegonhas fazem o seu ninho e criam os seus filhotes. É um
traço típico de vida, que os habitantes se habituaram a respeitar e que já faz
parte da moldura integral da torre. (in http://www.terralusa.net/)
Exterior:
Estrutura de grandes dimensões, de planta quadrangular, formada
por dois corpos e uma cobertura rematada por cata-vento, integra um portal em
pedra trabalhada. Massa simples de volumes articulados e acentuada
verticalidade, com cobertura diferenciada em zimbório, com remate em cornija em
todas as fachadas. Fachadas do primeiro corpo com embasamentos e de panos
delimitados por cunhais apilastrados em cantaria trabalhada. Fachadas do
segundo corpo, com cornija , abertas por janelas sineiras com guardas em
granito trabalhado, ladeado por cunhais apilastrados
que suportam entablamento fechados nos vértices, cada um com sua gárgula, por quatro
pináculos sobre os cunhais . As fachadas
são rebocadas e pintada a branco. Na primeira
fachada, a nascente, possui uma pequena janela quadrangular com os cunhais em granito trabalhado.. O
acesso à torre faz-se pelo exterior, através
de um degrau.
Interior:
É uma estrutura com escadas em granito, em espiral. A base do
segundo corpo e formado por lajes em granito. Neste corpo possuí uma escada em
madeira que dá acesso ao interior da cúpula onde está instalado um velho
relógio já desativado. O mostrador desse relógio está, no exterior, virado a
sul.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
Wellington na Freineda no Inverno de 1813
O Plano de Wellington
«I cannot have a better opportunity for trying the fate of a battle, which, if the enemy should be unsuccessful, must oblige him to withdraw entirely.»
De acordo com Sir Charles Oman, o mais reputado historiador da Guerra Peninsular, Sir Arthur Wellesley, à época Marquês de Wellington, nunca colocou por escrito e de forma detalhada o seu plano para a campanha de 1813. Portanto, os historiadores tiveram que recorrer à correspondência de Wellington e a mais algumas referências indiretas para tentar perceber os seus objetivos e o plano destinado a atingi-los. Do resultado desse trabalho efetuado por Sir Charles Oman dá-se aqui um pequeno resumo.
Fotografia da casa em Freineda onde esteve instalado o
quartel-general de Wellington durante o inverno de 1812-1813
Durante o inverno de 1813, no seu quartel-general de Freineda, Wellington foi desenhando o seu plano para a campanha que tencionava iniciar na primavera.
Na sua mente estava a intenção de não repetir os erros que tinham acorrido durante a campanha de 1812, tendo o plano sido progressivamente afinado à luz dos acontecimentos que se iam desenrolando quer na Península quer na Grã-Bretanha e no Leste da Europa.
Na Europa, a derrota de Napoleão na Rússia levou ao enfraquecimento militar e político da França e essa situação não deixou de ter consequências para o poder napoleónico na Península.
Retirado de http://18131814.blogspot.pt/2013/05/o-plano-de-wellington.html
Artesanato perdido na Freineda
Neste retrato podemos ver o senhor António Gaspar à porta da sua oficina construindo (ou reparando) uma alquitarra!
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