sábado, 20 de setembro de 2008

Inauguração de Memorial a Lord Wellington

No âmbito do 1º Simpósio de Artes de Almeida, que decorreu neste Verão, desenvolveu-se um programa de escultura para o Concelho, durante o qual foram elaboradas peças de arte e esculturas alusivas a personalidades e feitos históricos que decorreram e ou actuaram no nosso concelho, nomeadamente em Freineda, Vilar Formoso e Almeida.Nesse sentido, vai ser inaugurado amanhã, 21 de Setembro, o Memorial a Arthur Colley Wellesley, 1º Duque de Wellington. É uma obra elaborada pelo escultor Albano Martins, em granito da região, e foi colocada no Largo da Igreja, junto à casa onde residiu o general.

Na história de Almeida evocam-se os Homens que se bateram e defenderam contra os ataques e invasões de outros tempos. Wellington está referenciado pelo seu êxito nos diversos combates que travou em defesa da ordem política internacional. Enviado a Portugal, derrotou as tropas invasoras de Napoleão e expulsou os franceses do país.

Durante meses, Freineda acolhera o Duque e as suas tropas que defendiam Almeida das invasões. Hoje, a aldeia é um testemunho físico da sua presença e a casa onde esteve aquartelado ainda guarda memórias dessa passagem (...)



"O soldado britânico e homem de estado Arthur Wellesley, 1º Duque de Wellington (1769-1852), foi um dos pacificadores da Índia Britânica, um dos maiores responsáveis pela queda de Napoleão I, e uma grande figura política"

in "The ears of the Sword" (London, 1969)

A peça de escultura que se propõe implantar no Largo da Igreja da aldeia de Freineda é uma homenagem a Arthur Colley Wellesley, 1º Duque de Wellington, pelo trabalho que realizou no nosso País, na sua defesa, e pelo desenvolvimento que fomentou na região nos anos que sucederam à sua passagem.

A escultura-retrato sugere Wellington em pose militar, manifesta-se em visão cúbica de forma humana, agrega a figura ao bloco de granito e propõe uma imobilidade tridimensional. A robustez do corpo bem proporcionado do soldado, a matéria bruta e tosca que o acolhe, o traje que se adivinha por entre as marcas verticais de lâminas alinhadas, remete-nos para aspectos fisionómicos gerais dum personagem desprovido de heroísmo que se imortalizará na sua forma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um guerreiro deste calibre intitulado "TERROR Lusitânico" certamente não tinha poses destas para derrotar Napoleão nem seria encostado à parede facilmente!...

Águia Bonelli.*****

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