segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Encerro na Freineda










No passado Sábado, 7 de Setembro de 2013, decorreu o Encerro de Freineda. Foi uma organização da Comissão de Festas de Stª Eufémia 2013, apoiada pelo grupo informal “Amigos do Encerro”.

Pelas nove horas da manhã os “Amigos do Encerro” juntaram-se na Associação de Caça e Pesca, carregaram mantimentos, bebidas e mesas e rumaram à terra da Atalaia, local de concentração de cavaleiros, gado e restantes participantes nesta festa. Chegados ao local, alguns elementos do grupo de apoio começaram por montar as mesas e colocar sobre elas os manjares preparados para o “Taco”. Os cavaleiros e amigos visitantes foram chegando e petiscando daqui e dali, bebendo um copo, dando dois dedos de conversa. Recordaram-se outras faenas, mataram-se saudades daqueles a quem não se via há muito tempo, enfim, retemperaram-se forças para acompanhar um dos melhores encerros que se fez na Freineda e, quiçá, nesta zona raiana, neste ano.

Cerca das 11 horas foi passando a palavra de que o Encerro propriamente dito estava a começar. Cavaleiros, motas, carros de caixa aberta carregadas de gente e outros veículos foram avançando pela terra da Atalaia para esperar os toiros e respetivos cabrestos. Eis que aparecem lá no alto cavaleiros e toiros. Numa impaciência incontida, os condutores de veículos motorizados foram aproximando-se a fim de ver e acompanhar as reses. Não tardou que dois animais mais ariscos fugissem do grupo. Começou a animação. Numa simbiose perfeita, ou quase, cavaleiros, motos e carros tentaram rodear os fugitivos mas tal tarefa mostrou-se infrutífera. Carros e motos foram parando e deixando, dessa maneira, que os cavaleiros fizessem o seu trabalho.

Novamente reunido, o grupo avançou até à terra das Trigueiras onde, mais uma vez, um toiro castanho se tresmalhou, para gáudios dos participantes. Desta vez o bicho andou um pouco bravio e investiu contra vários cavaleiros, carros e gente apeada. A certa altura chegou a fazer estragos numa “caixa aberta” que, não fosse a pronta reação do condutor fazendo-lhe frente, teria atingido um cavaleiro (de burro) e provocado graves estragos no próprio e sua montada. As investidas continuaram, o pessoal rodou, recuou, correu e, por fim, o bicho juntou-se à manada. A caminhada continuou pela terra do Carril indo apanhar os caminho delimitados para conduzir o gado à povoação e, finalmente, ao local onde iria decorrer a garraiada, pela tarde. À chegada o castanho ainda fez das suas, recusando-se a acompanhar os colegas e ferindo um cavalo que foi prontamente intervencionados por tês veterinários presentes.

Foi uma manhã emocionante, divertida e, na boca de muitos participantes, um bom encerro com há muito não viam!

Alminha do calvário

Na Freineda este património de cariz religioso existe no Caminho do Calvário, junto ao mesmo, no lugar do mesmo nome. Portugal é o único p...