No
passado Sábado, 7 de Setembro de 2013, decorreu o Encerro de Freineda. Foi uma
organização da Comissão de Festas de Stª Eufémia 2013, apoiada pelo grupo
informal “Amigos do Encerro”.
Pelas
nove horas da manhã os “Amigos do Encerro” juntaram-se na Associação de Caça e
Pesca, carregaram mantimentos, bebidas e mesas e rumaram à terra da Atalaia,
local de concentração de cavaleiros, gado e restantes participantes nesta festa.
Chegados ao local, alguns elementos do grupo de apoio começaram por montar as
mesas e colocar sobre elas os manjares preparados para o “Taco”. Os cavaleiros
e amigos visitantes foram chegando e petiscando daqui e dali, bebendo um copo,
dando dois dedos de conversa. Recordaram-se outras faenas, mataram-se saudades
daqueles a quem não se via há muito tempo, enfim, retemperaram-se forças para
acompanhar um dos melhores encerros que se fez na Freineda e, quiçá, nesta zona
raiana, neste ano.
Cerca
das 11 horas foi passando a palavra de que o Encerro propriamente dito estava a
começar. Cavaleiros, motas, carros de caixa aberta carregadas de gente e outros
veículos foram avançando pela terra da Atalaia para esperar os toiros e
respetivos cabrestos. Eis que aparecem lá no alto cavaleiros e toiros. Numa
impaciência incontida, os condutores de veículos motorizados foram aproximando-se
a fim de ver e acompanhar as reses. Não tardou que dois animais mais ariscos
fugissem do grupo. Começou a animação. Numa simbiose perfeita, ou quase,
cavaleiros, motos e carros tentaram rodear os fugitivos mas tal tarefa
mostrou-se infrutífera. Carros e motos foram parando e deixando, dessa maneira,
que os cavaleiros fizessem o seu trabalho.
Novamente
reunido, o grupo avançou até à terra das Trigueiras onde, mais uma vez, um
toiro castanho se tresmalhou, para gáudios dos participantes. Desta vez o bicho
andou um pouco bravio e investiu contra vários cavaleiros, carros e gente
apeada. A certa altura chegou a fazer estragos numa “caixa aberta” que, não
fosse a pronta reação do condutor fazendo-lhe frente, teria atingido um
cavaleiro (de burro) e provocado graves estragos no próprio e sua montada. As
investidas continuaram, o pessoal rodou, recuou, correu e, por fim, o bicho
juntou-se à manada. A caminhada continuou pela terra do Carril indo apanhar os
caminho delimitados para conduzir o gado à povoação e, finalmente, ao local
onde iria decorrer a garraiada, pela tarde. À chegada o castanho ainda fez das
suas, recusando-se a acompanhar os colegas e ferindo um cavalo que foi
prontamente intervencionados por tês veterinários presentes.
Foi
uma manhã emocionante, divertida e, na boca de muitos participantes, um bom
encerro com há muito não viam!